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 SIMA pede à Secretária de Saúde que convoque mais Agentes Comunitários de Saúde para combater a Dengue em Alvorada

SIMA pede à Secretária de Saúde que convoque mais Agentes Comunitários de Saúde para combater a Dengue em Alvorada

Em reunião com a nova titular da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Luciana Silveira, realizada nas dependências da SMS, o presidente do SIMA, Rodinei Rosseto, reivindicou a convocação dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) concursados, tendo em vista que moram em Alvorada 187.315 pessoas, conforme medição do Censo de 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses moradores habitam 90 mil domicílios, que são atendidos por apenas 17 ACE, número insuficiente para a realização das tarefas. Rosseto disse à Secretária que são necessários pelo menos 90 profissionais para dar conta da prevenção de doenças, como a dengue. Acompanharam o sindicalista o vice-presidente Valdemir Moretti Machado, Marines Rodrigues e Eva Dalva Rodrigues. Todos lembraram que os Agentes de Combate às Endemias (ACE) desempenham um papel crucial no combate à dengue e à outras doenças transmitidas por vetores, contribuindo para a saúde pública em todo o país.

A proporção de ACE em relação à população varia conforme o perfil epidemiológico e as necessidades específicas de cada município, porque os ACE são fundamentais para prevenir a propagação da dengue e reduzir o impacto dessa doença nas comunidades.

Daí a importância de contar com um número proporcional de Agentes de Combate às Endemias (ACE) à quantidade de moradores para efetuar o controle de doenças transmitidas por vetores, como a dengue, zika vírus e febre chikungunya de forma satisfatória.

A legislação que rege os ACE tem semelhanças com a dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Embora sejam categorias distintas, ambas pertencem à mesma classe trabalhista. Por esse motivo, Rosseto e os sindicalistas pediram a equiparação da Bolsa Educação dos ACE a dos ACS.

PROPORCIONALIDADE Os critérios para atualização do número de ACE por município considera o perfil epidemiológico de cada localidade, o conjunto de atividades dos ACE no controle das endemias mais prevalentes e a demanda operacional de trabalho.

Para a dengue, foram utilizadas informações coletadas em 2014 sobre a infestação dos municípios, partindo do seguinte cálculo: um ACE para cada 6.750 imóveis em municípios não infestados e um ACE para cada 800 imóveis em municípios infestados.

PAPEL VITAL DOS ACE

No tocante à vigilância e inspeção, os ACE realizam visitas domiciliares para identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, que é o vetor da dengue. Eles inspecionam áreas propensas à proliferação do mosquito, como recipientes de água parada, pneus, vasos de plantas e outros locais onde o Aedes aegypti pode se reproduzir.

Esses profissionais atuam diretamente na educação e conscientização das comunidades sobre medidas preventivas, como eliminação da água parada em recipientes, uso de repelentes e roupas adequadas, e manutenção da limpeza de quintais e terrenos.

Ao mesmo tempo, aplicam larvicidas em locais com focos do mosquito e realizam a borrifação de inseticidas em áreas com casos confirmados de dengue, que ajudam a controlar a população de mosquitos e previnem a disseminação da doença. Tais ações são essenciais no monitoramento epidemiológico, pois são os ACE que coletam dados sobre casos de dengue e transmitem essas informações aos órgãos de saúde, permitindo uma resposta rápida em áreas com surtos, ajudando a direcionar os esforços de controle.

Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)