Uma escola cidadã para Servidores e comunidade
A atual gestão do SIMA entende ser seu papel contribuir para a defesa dos direitos e valorização dos servidores públicos e demais trabalhadores de Alvorada: a luta pelo fim do teto de gastos; o combate às perseguições de trabalhadores; construir ações para frear as terceirizações e a precarização do serviço público; ampliar a base de inserção junto aos servidores; estabelecer diálogo direto com comunidades locais, com ações que visem a inserção formal dos trabalhadores informais no mundo do trabalho; fomentar movimentos com participação da comunidade; fortalecer e ampliar alianças potenciais com entidades do movimento popular e instituições identificadas com a defesa dos direitos sociais e trabalhistas; fomentar propostas de ação para problemas sociais, alternativas à mercantilização do papel do governo, associadas à formação e conscientização dos servidores e comunidade. Por isto, entendemos ser a Escola de Gestão uma das estratégias prioritárias desta gestão sindical. Para tanto, o SIMA tem trabalhado com entidades parceiras, em diversas áreas, com entidades do campo popular e identificadas com os princípios por nós defendidos.
Para contribuir na realização destes propósitos, o objetivo Geral do projeto Escola de Gestão do Sima é possibilitar a construção de espaços de formação, qualificação e participação social de servidores públicos, trabalhadores informais, lideranças comunitárias e comunidades periféricas para a inserção sustentável no mundo do trabalho, participação social e construção da cidadania, de forma a contribuir para redução da desigualdade social.
O processo de construção tem como proposta organizativa a criação de uma escola de gestão com instituições da área da educação, através de um conselho de gestão comunitária, abrangendo representação das associações de moradores, ONGs e movimentos sociais comprometidos com o projeto. Este aspecto imprime, desde o início, um processo democrático e participativo. A escola parte dos princípios da educação popular, conscientização, da problematização, partindo da realidade e visão de mundo dos trabalhadores, formais e informais, da dialogicidade, do empoderamento e autonomia do educando, na valorização do saber e da cultura popular, visando a organização, proteção e participação social cidadã, a inserção crítica no mundo do trabalho, ampliando a capacidade crítica de organização e representação dos trabalhadores informais e desassistidos sociais e o fomento de alternativas de geração de renda, na perspectiva de construção e fortalecimento de políticas públicas capazes de beneficiar estes trabalhadores. O público Alvo: camadas sociais em condições de vínculo precário de trabalho ou fora do mercado de trabalho, juventude, servidores públicos, lideranças comunitárias, coletivos de gênero, raciais, representantes de conselhos municipais de participação e controle social.