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 SIMA e lideranças lançam o EcoAlvorada para pensar nas questões socioambientais e sustentáveis no município

SIMA e lideranças lançam o EcoAlvorada para pensar nas questões socioambientais e sustentáveis no município

O presidente do SIMA, Rodinei Rosseto, convidou Cláudio Fioreze, professor do Campus Viamão do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e Coordenador do Programa EcoViamão, para uma conversa com lideranças de projetos sociais e ambientais de Alvorada, na sede da entidade sindical, para dialogar sobre a experiência empreendida em Viamão há seis anos e que é chamada de guarda-chuva das iniciativas socioambientais. Ao reunir pessoas, ações, projetos e parcerias foi possível potencializar o funcionamento do projeto, a partir de atividades como a captação de recursos, inclusive de emendas parlamentares, para a manutenção de bolsistas no IFRS para trabalhar nas escolas e nas comunidades.

Rosseto presenteou o professor Cláudio Fioreze, que coordena o projeto EcoViamão, com uma cuia personalizada do SIMA

Como nem sempre o poder público é um parceiro de ações desta natureza, o SIMA está cumprindo esse papel ao mobilizar cerca de 30 pessoas para discutir as iniciativas empreendidas pelo EcoViamão, fazendo com que a comunidade alvoradense agora esteja ‘com a faca e o queijo na mão’ para desenvolver projeto similar, chamado de EcoAlvorada”, destacou Fioreze, que reconhece em Alvorada a existência de iniciativas louváveis de organização comunitária, hortas urbanas, trabalho com crianças e de alimentação saudável. Para o catedrático, a questão está em juntar os personagens desse universo e dar maior visibilidade e capacidade na execução das tarefas.

CONSERVAÇÃO E MELHORIA AMBIENTAL

Rosseto, que estuda Agroecologia no Campus Viamão do IFRS, salienta que a essa disciplina estuda a agricultura dentro de uma perspectiva ecológica, que adota tecnologias e práticas em sistemas de produção, procurando imitar os processos como ocorrem na natureza. Assim, evita romper o equilíbrio ecológico que dá a estabilidade aos ecossistemas naturais.

O sindicalista destaca que, além da produção de alimentos de boa qualidade, livre de resíduos químicos, pois não são utilizados fertilizantes sintéticos solúveis e agrotóxicos, também é possível contribuir com a segurança alimentar, e com a conservação e melhoria ambiental, por meio do uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais.

PROGRAMA ECOVIAMÃO PREMIADO COM “O FUTURO DA TERRA”

Com o Programa EcoViamão, que tem como propósito incentivar a transição ecológica de processos produtivos e sociais, o professor Cláudio Fioreze, do Campus Viamão do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), recebeu o prêmio “O Futuro da Terra” na categoria de Cadeia de Produção e Alternativas Agrícolas. A entrega ocorreu em 29 de agosto de 2022, durante a Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. A premiação é organizada pelo Jornal do Comércio (JC), como reconhecimento por serviços prestados à comunidade.

O PRÊMIO A condecoração visa enaltecer aqueles que dedicam seus trabalhos para aperfeiçoar métodos produtivos no campo e auxiliar na preservação ambiental. Criada em 1997, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), o prêmio homenageia cientistas, pesquisadores, produtores rurais e entidades que buscam o desenvolvimento da ciência e da tecnologia aplicadas à preservação do meio ambiente e do agronegócio.

Outras quatro categorias destacam diferentes trabalhos: Cadeia de Produção e Alternativas Agrícolas; Inovação e Tecnologia Rural; Preservação Ambiental; e Startup do Agronegócio.

ABAIXO, link do texto publicado pelo Jornal do Comércio sobre o programa premiado.

Futuro da Terra: Programa EcoViamão realiza ações agroecológicas em aldeias