Rosseto, do SIMA, e o deputado federal Marcon levam apoio e solidariedade às comunidades atingidas pela inundação
Na tarde de 29 de setembro, o presidente do SIMA, Rodinei Rosseto, e o deputado federal Dionilso Marcon (PT) levaram apoio e solidariedade aos moradores dos bairros Americana e Nova Americana, localidades em que há diversas ruas alagadas em função da cheia do arroio Feijó. Conforme a Defesa Civil do município, 1.037 casas foram atingidas em Alvorada. Sempre que um período chuvoso afeta os rios que passam pela Região Metropolitana, um dos locais mais atingidos é o Rio Gravataí e os arroios que desembocam nele, principalmente o Arroio Feijó, em Alvorada. Parte da solução do problema passa pela construção de um dique. A obra, entretanto, não começou até hoje. Soluções existem, mas não é colocada em prática.
O deputado Marcon e Rodinei Rosseto visitaram a Escola de Capacitação Anísio Teixeira, localizada na Av. Wenceslau Fontoura, 556, na Nova Americana, uma das localidades mais atingidas pelo alagamento. Também estiveram no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) Cedro, em que estão abrigadas famílias desalojadas.
Os dois líderes constataram que se a prefeitura disponibilizasse saibro para as famílias no início da enchente, na medida em que a água fosse baixando, com o pátio aterrado, a secagem seria facilitada. Esse apoio, com aterro nos pátios, ajudaria muito as famílias. Uma linha de financiamento junto aos governos federal e estadual seria uma providência prática que permitiria que as famílias levantassem o nível das residências. Portanto, não é uma tarefa difícil de ser executada.
Quando o nível da água sobe, a região desses dois bairros sofre com alagamentos. A proximidade destas comunidades, tanto com o rio quanto com o Arroio Feijó, influencia nesta infeliz rotina. Conter as cheias do Gravataí depende da implantação do dique que costeará parte de Porto Alegre e Alvorada.
O DIQUE QUE NÃO SAI DO PAPEL
Desde 2013, mesmo com estudos e projetos, os trabalhos da construção do dique nunca saíram do papel, esbarrando no tamanho da obra, na burocracia do sistema público e na falta de vontade política dos governantes.
No total, esses trabalhos demandariam um aporte de R$ 1,2 bilhão, com uma estrutura de cerca de 27 quilômetros. Atualmente, a Metroplan já tem R$ 228 milhões garantidos, sendo o problema maior, na região do Arroio Feijó, seria resolvido com o passar do tempo. Depois, as demais áreas dependerão do empenho para conseguir mais verbas.
Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)