SIMA Itinerante percorre unidades do serviço público e conversa com Servidores (as)
Numa prática sindical diferenciada, o SIMA Itinerante leva os diretores do SIMA às diversas unidades do serviço público de Alvorada, quando os sindicalistas conversam com os trabalhadores (as) e também fiscalizam as condições nos locais de trabalho. Na manhã de 18/9, os diretores Valdemir Moretti, Dalva Rodrigues, José Júnior, Jacqueline Esteves, Elias Moreira, Fabiano Chaves e Marines Rodrigues foram acompanhados pelos Advogados Rodrigo Zimmermann e Rafael Lemes, da Assessoria Jurídica da entidade, que prestaram esclarecimentos sobre direitos da categoria assegurados em lei.
Como o dever da entidade sindical é fiscalizar o cumprimento das leis e normas trabalhistas e o desrespeito à legislação trabalhista e aos servidores (as) é uma marca do governo municipal, o SIMA Itinerante comprovou a persistência de instalações precárias dos setores em que é prestado o serviço público.
PERTO DO SERVIDOR (A) – Recebida respeitosamente pelos trabalhadores (as), a sindicalista frisou que uma condição de trabalho aceitável é aquela em que há segurança para Servidores (as) e usuários, sem riscos que ameacem a integridade física e mental.
Criado em 2013, o SIMA Itinerante aproxima ainda mais o sindicato da classe que representa, fazendo bem para o servidor (a), por estar presente em todos os momentos da vida dessas pessoas.
PRÁTICA AUTORITÁRIA – Um fato negativo marcou a ação dos sindicalistas que integravam o SIMA Itinerante. Em um ato de autoritarismo, a diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Podalírio Inácio de Barcellos impediu o acesso da diretora Marines Rodrigues e do Advogado Rafael Lemes nas dependências da instituição, sob a alegação de que poderiam atrapalhar uma reunião de professores.
A diretora e o advogado esclarecerem que a presença na escola tinha o objetivo exclusivo de tratar de pautas trabalhistas, como o Fundo especial que financia a educação pública estadual e municipal (Fundeb); as causas do descumprimento do Piso Nacional do Magistério pelo governo municipal; a aplicação de falta não justificada para quem participou da paralisação em favor do pagamento do Piso; a falta de pagamento da Licença Prêmio, desde 2014, e os esclarecimentos sobre a PEC-66, que obriga estados e municípios a aplicar as regras de aposentadoria da Emenda 103, da Reforma da Previdência, de 2019.
Renato Ilha, jornalista (Fenaj 10.300)