“Outra vez, vemos a história se repetir em Alvorada, quando o legislador é vítima de sua própria legislação. Com o pretexto de fazer economia, o Governo Appolo decreta, de maneira equivocada, uma redução de jornada de trabalho. Mas onde está a demonstração dessa economia?”, questiona Rodinei Rosseto, presidente do SIMA.

Para o sindicalista, mais parece um verniz que o Governo Appolo aplica para esconder os acordos políticos e as contratações excessivas de funcionários ocupando cargos em confiança – os CC’s -, que o SIMA denuncia há seis anos. Os CC’s seguem desempenhando funções que deveriam ser exclusivas dos servidores concursados.

Nos anos 1996 e 1997, o Governo Appolo deixou a cidade e a população sem os serviços de que tanto precisam, os servidores amargaram salários atrasados e a maior dívida trabalhista da história, causada pela falta de recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O processo, judicializado pelo SIMA, tramita há mais de 23 anos, pois está na Justiça o nosso último recurso. Em muitos casos, tivemos de bloquear os recursos da prefeitura para assegurar pagamento devidos pela administração pública.

MAIS CONCURSO PÚBLICO E MENOS “ACORDOS”

Rosseto defende a redução da máquina política e os acordos feitos com base em interesses de grupos de compadrio. Esse governo tem de parar de satanizar os trabalhadores (as) e o sindicato de classe, que estará sempre ao lado dos servidores públicos e do povo alvoradense.

O governo deveria convocar concursos públicos e parar de terceirizar os serviços. Em Alvorada, um diretor-geral pode ser motorista, mas o motorista não pode exercer sua função, por causa dos perversos acordos políticos.

Agora, o governo vem com essa conversa de reduzir carga horária, quando os servidores estão há mais de cinco anos sem receber aumento real de salário. Aliás, pensaram na solução do transporte público? Com poucos ônibus em operação e circulação em horário reduzido, às 9h30 e às 15h30, dificulta o deslocamento dos trabalhadores (as) e da população.

Cobramos transparência: aonde está a economia, Governo Appolo?