Luta do SIMA e dos Servidores obriga governo a conceder avanços na campanha salarial 2024
A Campanha Salarial 2024 consagrou a união da categoria e a persistência da diretoria do SIMA, que enfrentou as desfeitas do governo em nome dos servidores públicos municipais de Alvorada. Apesar do aumento do quadro geral ficar em somente 3,71%, houve reajuste do piso nacional do Magistério para R$ 2.300, com percentual extensivo para Supervisores e Orientadores, e o aumento do Tíquete Alimentação para R$ 825, num acréscimo de 25%, e com desconto de R$ 250 e pagamento nas férias. O vale cultura dos professores também cresceu: passou de R$ 200 para R$ 250 por mês. O SIMA quer esse benefício seja estendido para os secretários de escola, merendeiras e serventes.
O SIMA ainda está cobrando o pagamento retroativo de 2022 e 2023, que chegam a R$ 7.622,58 e o cumprimento da promessa feita aos secretários de escola e cozinheiras, que é a troca de letra e a introdução desses profissionais no plano de carreira do Magistério, além do aumento de 13%.
Outra vez, o Governo Appolo despreza os servidores do quadro geral e vai reajustar os salários em apenas 3,71%, deixando de reconhecer os 22% da defasagem salarial por sete anos sem aumento.
Para Rodinei Rosseto, presidente do SIMA (no centro da foto), o servidor (a) só não é valorizado por causa do inchaço de cargos de confiança (CCs), que custam mais de R$ 1,2 milhão por mês para os cofres municipais. A contratação desses comissionados resulta dos acordos do governo com os vereadores, que ajudam a manter a máquina política. Aí falta dinheiro para valorizar o servidor concursado e para atender as demandas da população.
UNIDADE DERROTA ARTIMANHAS
Ainda assim, Rosseto acredita que a categoria saiu vitoriosa, por resistir ao assédio moral das chefias e ao corte de direitos, como a retirada do direito à licença-prêmio e à trimestralidade.
O sindicalista ressalta que, em 2017, o salário dos professores de Alvorada estava 7% acima do piso nacional do Magistério, subindo agora para R$ 2.300 e ficando 3% acima do piso nacional.
Rosseto, que também é secretário-geral da Central de Entidades de Servidores Públicos (CESP), exaltou a firmeza da categoria diante da artimanha do governo de tentar negociar em separado e excluir a representação sindical.
“Quiseram dividir e enfraquecer a nossa luta, mas a força da nossa categoria está na união de todos nós”, disse o presidente do SIMA, ao afirmar que “lutar vale a pena”.