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 DE MODELO NACIONAL A RISCO REAL: O DESMONTE DA GUARDA MUNICIPAL DE ALVORADA

DE MODELO NACIONAL A RISCO REAL: O DESMONTE DA GUARDA MUNICIPAL DE ALVORADA

Imagine lutar por algo durante oito anos. Conquistar leis. Construir respeito. Inspirar outras cidades. E agora, imagine ver tudo isso ameaçado em poucos dias… A segurança das escolas e do patrimônio público de Alvorada corre risco com decisões precipitadas e sem diálogo. É hora de reagir.

DE EXEMPLO A DESMONTE: O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

A Guarda Municipal Patrimonial de Alvorada nasceu da luta. Foram anos de articulação sindical até conquistar três leis municipais que garantem direitos e reconhecem o papel essencial da guarda na proteção do patrimônio público e da comunidade escolar.

Não foi à toa que diversas prefeituras do Brasil vieram até aqui conhecer nosso modelo de patrulha escolar.

Com viaturas próprias, organização por zonas, rondas permanentes e respeito aos profissionais, Alvorada virou referência.

Mas hoje, essa estrutura está sendo desmontada sem aviso, sem transparência, sem responsabilidade.

A PRESSA É INIMIGA DA SEGURANÇA

A gestão iniciou o envio de guardas para atuar diretamente nas escolas sem que esses trabalhadores tenham concluído o curso obrigatório de formação e de tiro.

Sim, sem o curso de tiro completo.
Sim, sem identidade funcional.
Sim, sem armamento institucional.
Sim, sem Equipamentos de Proteção Individual.

E a pergunta que não quer calar:

👉 Se um guarda sem curso de tiro completo precisar reagir, quem vai assumir a responsabilidade?
👉 Quem vai responder judicialmente por uma ação feita sem formação, sem registro e sem respaldo legal?

Vai ser o prefeito? Vai ser o secretário?
Não, o culpado será o servidor! E o pior, isso não é só um erro administrativo.
É negligência. E quando a negligência virar tragédia, em que “colo” a culpa vai cair?

UMA ESTRUTURA EM RISCO, UMA CATEGORIA NO LIMITE

Hoje são apenas 43 guardas para atender mais de 33 escolas e 60 postos patrimoniais. A gestão tenta cobrir a cidade inteira com uma equipe reduzida, sem preparo completo e sem garantia de segurança jurídica ou física.

Estamos falando de pessoas sendo jogadas sozinhas em situações de alto risco.
Estamos falando de uma categoria desprotegida, e de uma população exposta.

NÃO SOMOS CONTRA A GUARDA NAS ESCOLAS. SOMOS A FAVOR DE FAZER DO JEITO CERTO.

O SIMA sempre defendeu a presença da guarda nas escolas, mas com respeito à lei e à vida.

Por isso, exigimos:

  • A conclusão imediata do curso de tiro e emissão das certificações;
  • A entrega da carteira de identidade funcional dos guardas;
  • A aquisição de armamento institucional (sem depender do armamento pessoal do servidor);
  • A entrega completa dos EPIs obrigatórios;
  • A regularização do registro federal das armas após a formação;
  • E a realização urgente de concurso público, pois o efetivo atual está no limite

A HORA DE AGIR É AGORA

Não conquistamos nossos direitos com favores. Foi com luta, mobilização, escuta e pressão popular que colocamos a segurança pública de Alvorada como exemplo no país. E não vamos deixar que decisões equivocadas destruam o que foi construído com tanto esforço.

Por isso, marcamos uma assembleia que será nesta sexta feira (16), para debater esses e outros assuntos da guarda, é hora de mostrar que não estamos sozinhos, e que essa categoria tem voz, tem história e tem coragem.

O SIMA segue atento, acompanhando cada passo e não vai se calar diante de qualquer tentativa de desmonte da segurança pública municipal.

 

RODINEI ROSSETO
Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Alvorada (SIMA)