Os representantes dos trabalhadores da educação que integram a direção do SIMA vem a público comunicar que a presidência do Conselho Municipal de Educação (CMEA) cancelou plenárias diante da situação de emergência da cidade e omitiu-se frente à orientação do Conselho Nacional de Educação (CNE). As decisões da Secretaria Municipal de Educação (Smed) relativas à educação vem ocorrendo sem o respaldo legal do CMEA, em atitude que dissemina um clima de insegurança entre professores.

Os Conselhos Escolares deveriam avaliar, na realidade de cada comunidade, como recuperar as horas destes dias letivos, fazer levantamento da estrutura escolar e informar a situação real dos servidores da educação que estão desalojados ou desabrigados.

As assembleias nas escolas devem ser chamadas, com o propósito de definir como ocorrerá a reposição destas aulas.

Agora, é hora de acolhimento e de mapeamento da realidade de trabalhadores e estudantes. Muitos educadores perderam tudo, necessitando inclusive de amparo psicológico.

O SIMA aguarda a posição do governo sobre o amparo aos servidores neste momento.

Outros servidores estão em municípios cujo acesso à Alvorada está comprometido e encontram dificuldade no cumprimento presencial de trabalho. Percursos que eram percorridos em uma hora se prolongam entre três e quatro horas.

Quantas pessoas estão fora de casa? Quantas tiveram sua casa atingida? Quantas estão alocando parentes e sujeitos à maior vulnerabilidade? Quantos servidores estão passando por isto?

O SIMA oficiou a Secretaria Municipal de Educação a respeito destas preocupações e entende que, neste momento de emergência social, o diálogo com a categoria e seus representantes é ferramenta fundamental para contribuir na superação deste desastre socioambiental.