Governo suspende reunião de negociação e SIMA vai até a Justiça, se necessário
Depois de apresentar uma contraproposta indecente para o SIMA e os Servidores (as) de Alvorada, o Governo Appolo desmarcou a reunião de negociação agendada para a manhã de 15 de fevereiro, em mais um ato de desprezo e desrespeito à nossa categoria, que, diariamente, atende a população do município de forma dedicada. A oferta de míseros 3,71% para a correção salarial, sequer cobre a inflação do período de um ano e já mostrava a má vontade de um governo que desvaloriza o quadro de servidores (as), mas favorece os cargos de confiança (CCs), que custam caro para os cofres públicos, como denuncía Rodinei Rosseto, presidente do SIMA (foto). A resposta do SIMA e dos Servidores (as) virá com mobilização e não descarta a busca dos direitos na Justiça, que obrigue o governo Fora-da-Lei a cumprir suas obrigações.
A perda salarial acumulada em sete anos de arrocho, sem aumento real, foi medida em 22% pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
Na reunião de 31 de janeiro o Governo Appolo alegou não ter previsão orçamentária e sequer um estudo sobre o Vale Alimentação, que reivindicamos subir para R$ 1.000,00, pagos nas férias e licenças, sem o desconto de 45% de contrapartida.
Simplesmente a administração ignorou a pauta aprovada pelos trabalhadores em 10 de novembro de 2023, preferindo seguir descumprindo o Piso do Magistério e desvalorizando Supervisores, Orientadores e o dedicado grupo que atua na rede municipal de ensino. Hoje, o Governo Appolo paga menos do que manda a Lei 11.738, de 2008, que, a partir de 1º de janeiro de 2024 determinou o valor de R$ 4.580,57, para 40 horas.
No acumulado dos anos de 2022 e 2023, o governo deve aos professores R$ 7.622, sem contar a Gratificação por Tempo de Serviço. A cada mês, a administração paga R$ 177 a menos do que manda a lei. São verdadeiros inimigos da Educação e dos professores.
PAUTA DE VALORIZAÇÃO DOS SERVIDORES
O SIMA e os Servidores (as) irão às últimas consequências para defender nossa pauta de reivindicações, indo até a Justiça, se necessário. Nossa pauta é a seguinte:
– Reposição salarial de 22%, já!
– Contagem do tempo retroativa da GTS, suspensa durante a pandemia;
– Concessão de Vale Alimentação no valor de R$ 1.000,00, pagos nas férias e licenças, sem o desconto de 45% de contrapartida;
– Correção de R$ 200 para R$ 500 no valor do Vale Cultura para os professores;
– Valorização retroativa a 2022 para os funcionários do Magistério, incluindo Supervisores, Orientadores e todos os trabalhadores da Educação;
– Equiparação dos valores da Bolsa PSF para todos os profissionais da Saúde,
– Realização de concurso público para suprir as vagas existentes, para a Educação e demais secretarias.