Na primeira reunião de negociação com a diretoria do SIMA, realizada na prefeitura, em 14/12, tínhamos a esperança de que fosse apresentada uma proposta alternativa para o corte das convocações dos professores (as), que, em todo mês de dezembro, tira o direito de centenas de trabalhadores (as) às férias e aos salários de janeiro e fevereiro, causando um prejuízo incalculável ao ano letivo.

Infelizmente, o Secretário Paulo Ramos limitou-se a condicionar o desfecho da conversa à arrecadação do governo, sem definir pontos específicos. E como a próxima reunião ocorrerá somente em 31 de janeiro de 2024, a expectativa do SIMA e da categoria é que o Governo Appolo avance em questões como o arrocho salarial, causado por sete anos em que os salários não foram reajustados.

ACESSIBILIDADE NAS ESCOLAS É LEI

A Lei Brasileira de Inclusão garante acessibilidade nas escolas para pessoas com deficiência. Conforme a Lei nº 13.146/2015, acessibilidade é a “possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, assim como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida”.

Na verdade, o desafio é garantir a acessibilidade para todos, viabilizando que pessoas com ou sem necessidades especiais frequentem e tenham acesso aos mesmos locais e tecnologias, sem restrições ou exclusão.

ALVORADA FORA-DA-LEI – Infelizmente, em Alvorada, esse objetivo está bem distante da realidade. Foi o que Rosseto constatou na EMEF Leonel de Moura Brizola, no Sítio dos Açudes, onde as calçadas estão desniveladas e faltam rampas de acesso, o que dificulta e até impede o acesso dessas pessoas a outro direito básico: a educação.

Mesmo pessoas que não tenham necessidade especiais são forçadas a enfrentar obstáculos de acesso, como buracos, rampas com inclinação inadequadas nas ruas e calçadas.

DESCASO – A escola ainda sofre com o total descaso do Governo Appolo: diante do prédio, um esgoto a céu aberto e muito lixo acumulado, por falta de coleta regular, como reclamam os moradores daquela comunidade.